Introdução
O Novo Basquete Brasil (NBB), é a principal liga de basquete masculino do Brasil, criada em 2008 para unificar os diferentes campeonatos estaduais e dar maior visibilidade ao esporte no país. Desde então, muitos grandes jogadores passaram pelo NBB, deixando suas marcas e se destacando como os maiores cestinhas da história da liga.
O que é ser um cestinha?
Antes de conhecermos os maiores cestinhas do NBB, é importante entendermos o que significa esse termo. Ser um cestinha é ser um jogador que consegue marcar muitos pontos durante um jogo, seja através de arremessos, lances livres ou enterradas. É também ser um jogador com um alto índice de eficiência ofensiva, ou seja, que consegue converter uma grande quantidade de suas tentativas em pontos.
Os maiores cestinhas do NBB
Agora, vamos conhecer os cinco maiores cestinhas da história do NBB e seus estilos de jogo que os tornaram tão bem-sucedidos.
Marcelinho Machado
Com 42 anos de idade e uma extensa carreira no basquete, Marcelinho Machado é o maior cestinha do NBB até o momento, com 7.998 pontos marcados em mais de 500 jogos. O ala-armador é conhecido pela sua habilidade nos arremessos de longa distância e pela liderança em quadra.
Marcelinho foi eleito o melhor jogador do NBB nas temporadas 2009/2010 e 2012/2013, sendo uma das peças-chave na conquista de três títulos pelo Flamengo, equipe em que atuou por mais de dez anos. Ele também teve passagens pela seleção brasileira, conquistando diversos títulos e sendo um dos protagonistas do basquete brasileiro nas últimas décadas.
Leandrinho
Também com uma passagem marcante pelo Flamengo, o ala-armador Leandrinho ocupa a segunda posição na lista dos maiores cestinhas do NBB, com 7.565 pontos marcados em mais de 400 jogos. O jogador de 39 anos é conhecido pela sua velocidade e habilidade no ataque, sendo um dos principais pontuadores do time rubro-negro em todas as temporadas em que atuou pela equipe.
Leandrinho iniciou sua carreira no NBB no Franca, onde ficou até 2012, antes de se transferir para o Flamengo. Ele também teve passagens pela NBA, sendo o primeiro brasileiro a conquistar o título de “6º homem do ano” em 2007, atuando pelo Phoenix Suns.
Rafael Mineiro
O pivô Rafael Mineiro é o terceiro maior cestinha da história do NBB, com 6.778 pontos marcados em mais de 400 jogos. O jogador, que tem como principais características a força física e a habilidade nas infiltrações, iniciou sua carreira no basquete no Pinheiros e atualmente atua no Minas Tênis Clube.
Mineiro foi figura fundamental nas campanhas do Bauru, equipe em que atuou por seis temporadas, conquistando o título do NBB em 2016. Além disso, ele também já foi convocado para a seleção brasileira e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2011.
David Jackson
O ala americano David Jackson ocupa a quarta posição na lista dos maiores cestinhas do NBB, com 6.439 pontos marcados em pouco mais de 300 jogos. Ele teve sua passagem mais marcante pelo Bauru, onde foi um dos principais jogadores nas conquistas do título do NBB em 2017 e da Copa Intercontinental em 2019.
Conhecido pela sua habilidade nos arremessos e pela versatilidade em quadra, David Jackson é considerado um dos melhores estrangeiros que já passaram pelo NBB. Ele também teve passagens por outras equipes brasileiras, como o São José e o Minas Tênis Clube, além de ter jogado em outros países, como Finlândia e França.
Guilherme Giovannoni
Por fim, o ala-pivô Guilherme Giovannoni fecha a lista dos cinco maiores cestinhas do NBB, com 6.210 pontos marcados em mais de 400 jogos. Ele é conhecido pela sua habilidade nos arremessos, especialmente de três pontos, além de ser um jogador muito versátil na quadra.
Giovannoni foi eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) do NBB na temporada 2015/2016, quando defendia a equipe do Brasília, conquistando o título do campeonato naquele ano. Ele também teve passagens pelo Franca, Flamengo e Brasília novamente, sendo um dos jogadores mais constantes e respeitados do basquete brasileiro.
Conclusão
O NBB é uma liga que tem como principais características a competitividade e o alto nível técnico dos jogadores. E esses cinco cestinhas citados são exemplos do sucesso e do talento que podemos encontrar no basquete brasileiro. Mesmo em diferentes posições e com estilos de jogo distintos, todos eles têm em comum a capacidade de marcar muitos pontos e de deixar suas marcas na história da liga.
Com a temporada 2021/2022 prestes a começar, fica a expectativa de quais jogadores poderão se destacar e entrar nessa lista dos maiores cestinhas do NBB. E uma coisa é certa: o basquete brasileiro continuará sendo representado por atletas de alto nível e com estilos de jogo únicos, encantando os fãs e contribuindo para o crescimento do esporte no país.
