Introdução
O basquete é um dos esportes mais populares do mundo, mas até pouco tempo atrás, a única forma de jogá-lo em competições oficiais era através do basquete 5×5. No entanto, nos últimos anos, uma nova modalidade vem ganhando espaço e conquistando cada vez mais fãs: o basquete 3×3. E com sua inclusão no programa olímpico, essa modalidade está crescendo ainda mais no Brasil.
O que é o basquete 3×3
O basquete 3×3 é uma variação do basquete tradicional, em que duas equipes com três jogadores cada se enfrentam em uma quadra menor, com apenas uma cesta. O jogo é mais rápido e dinâmico, já que não há limite para o número de faltas e os times têm apenas 12 segundos para fazer uma jogada. Além disso, a pontuação também é diferente, sendo que a cesta de um ponto vale 2 pontos e a cesta de dois pontos vale 3 pontos.
Origem do basquete 3×3
Apesar de ser uma modalidade relativamente nova, o basquete 3×3 tem suas raízes na década de 1980, quando começaram a surgir torneios de rua nos Estados Unidos. Com o objetivo de incluir mais pessoas na prática do esporte, o basquete 3×3 foi criado como uma forma mais acessível de jogar basquete, já que não é necessário ter uma equipe com cinco jogadores. Ao longo dos anos, a modalidade se espalhou por todo o mundo e agora é jogada em mais de 180 países.
Basquete 3×3 no Brasil
No Brasil, o basquete 3×3 começou a ganhar força em 2009, com a fundação da Liga de Basquete 3×3 (LDB3). Desde então, a modalidade vem crescendo e se desenvolvendo, com a realização de diversos campeonatos e torneios. Com a inclusão do basquete 3×3 no programa olímpico, a modalidade ganhou ainda mais visibilidade e apoio, o que acelerou seu crescimento no país. Uma das principais iniciativas para fomentar o basquete 3×3 no Brasil foi a criação da Liga de Basquete 3×3 Brasil (LBB). Com o objetivo de profissionalizar a modalidade, a LBB organiza torneios e campeonatos em diversos estados brasileiros, além de oferecer treinamentos e cursos para jogadores e árbitros.
O basquete 3×3 nas Olimpíadas
Em 2017, durante a Assembleia Geral do Comitê Olímpico Internacional (COI), o basquete 3×3 foi incluído no programa olímpico para os Jogos de Tóquio em 2020. Essa decisão foi muito bem recebida por atletas e fãs da modalidade, já que seria a primeira vez que o basquete 3×3 seria disputado em uma competição olímpica. Com a pandemia da Covid-19, os Jogos de Tóquio foram adiados para 2021, mas isso não diminuiu a expectativa para a estreia do basquete 3×3 nas Olimpíadas. O Brasil terá duas equipes masculinas e duas equipes femininas disputando as vagas para os Jogos Olímpicos, que serão decididas através de torneios pré-olímpicos.
Impacto do basquete 3×3 no Brasil
A inclusão do basquete 3×3 no programa olímpico e o crescimento da modalidade no Brasil têm impactado não só os jogadores, mas também a indústria do basquete e a economia. Com mais competições e torneios, a demanda por bolas, tênis e acessórios específicos para o basquete 3×3 aumentou, gerando novas oportunidades de negócios e empregos. Além disso, a modalidade vem atraindo mais jovens para a prática do basquete. Com um jogo mais rápido e dinâmico, o basquete 3×3 tem se mostrado mais atraente para o público jovem, que busca por atividades físicas mais divertidas e desafiadoras. E com a inclusão do basquete 3×3 nas Olimpíadas, a tendência é que esse interesse cresça ainda mais.
Conclusão
O basquete 3×3 tem conquistado fãs e se consolidado como uma modalidade olímpica em crescimento no Brasil. Com suas origens no basquete de rua, essa variação do esporte tem se tornado cada vez mais popular e atrai cada vez mais jogadores e investimentos. Com a estreia nas Olimpíadas de Tóquio, o basquete 3×3 tem tudo para se tornar uma das principais modalidades esportivas no país e seguir conquistando fãs e admiradores.
